Estávamos acostumados a contemplar
quase que diariamente, um lindo pôr do sol e um céu repleto de estrelas, porém,
num piscar de olhos, de uma forma totalmente inesperada percebemos que já não é
possível mais olhar para o firmamento e reverenciarmos toda a beleza de um
“formoso céu risonho e límpido”.
De uma forma
abrupta, percebemos que toda a organização do “cosmos”, transformou-se num
verdadeiro caos; e o céu que todos os dias nos presenteava com um espetáculo de
cores e brilho, foi envolvido por uma nuvem negra de medo e dor.
O problema é
que muitas pessoas, acreditando ser o fim do mundo, deixaram despertar o que
estava adormecido ou disfarçado no seu interior. Sabe o que foi? Um
comportamento totalmente egocêntrico, esquecendo que o sol brilhava para todos.
Não. O sol
não ficou de quarentena, nem tão pouco, deixou de cumprir a sua missão
diariamente, pelo contrário, ele continua subindo com todo o seu glamour e toda
a sua majestade a linha inalcançável do horizonte
Mas o grande
questionamento é: Se ele continua cumprindo a sua missão porque os dias
continua assim tão frios e tristes?
Diríamos
apenas, que o problema não é o Sol e sim a nuvem, que em breve será dissipada
para bem longe e os dias voltarão à sua normalidade.
Concordamos
com Picasso quando nos diz que: “Há pessoas que transformam o Sol numa simples
mancha amarela.
Mas há,
também, aquelas que fazem de uma simples mancha amarela, o próprio Sol.”
Aproveitem
esses dias que estão e procurem ser um verdadeiro Sol na vida das pessoas que
estão ao seu redor.
Gilberto
Farias
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