Estudar
figuras de linguagem é bem legal. Não Acham?
Essa semana aumentamos nosso repertório:
paradoxo, anáfora e eufemismo, lembrando que já falamos de : comparação,
metáfora e personificação/prosopopeia.
Para reforçar:
As figuras de linguagem são recursos estilísticos da linguagem, os quais proporcionam maior expressividade ao discurso enunciado. São muito utilizadas, sobretudo, na literatura. Elas transformam a linguagem denotativa em linguagem conotativa
Vamos
exercitar um pouquinho?
1. (UFPA)
Tecendo
a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão
aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(MELO, João
Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979)
Nos versos
“E se
encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
tem-se exemplo de:
a)eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
2. (Enem-
adaptada) Oximoro, ou paradoxo, é uma figura de linguagem em que se combinam palavras de sentido oposto
que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão.
Nas alternativas abaixo, estão transcritos
versos retirados do poema “O operário em construção”. Pode-se afirmar que
ocorre um oximoro/paradoxo em:
a) “Era ele que
erguia casas
Onde antes só havia chão.”
b) “... a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.”
c) “Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.”
d) “... o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.”
e) “Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.”
MORAES, Vinicius de. Antologia poética. São
Paulo: Companhia das Letras, 1992.
3. “Amor
é fogo que arde sem se ver, / é ferida que dói e não se sente...” Nos versos
destacou-se:
a) metonímia
b)
metáfora
c) antítese
d) comparação
4. O
gato é preguiçoso como uma segunda-feira. Qual a figura de linguagem presente
na frase?
a) Metáfora
b) Comparação
c) Eufemismo
d) Prosopopéia
5. O vento beija meus cabelos, as ondas lambem
minhas pernas, o sol abraça o meu corpo.No verso destacou-se: )
a) Prosopopéia
b) Comparação
c) Eufemismo
d) Metáfora
6.
“Chove chuva, chove sem parar.” (Jorge Ben Jor). Podemos dizer
que a figura de linguagem presente é a:
a) Prosopopéia
b) Aliteração
c) Eufemismo
d) Metáfora
7.
Temos dois versos de músicas diferentesEu quero sair, eu quero passear,
eu quero ver gente, eu quero dançar! ) /“É o pau, é a pedra, é o fim do
caminho” (Tom Jobim). Temos dois versos de músicas diferentes, porém os
dois apresentam a mesma figura de linguagem:
a)
Anáfora
b) Paradoxo
c) Comparação
d) Personificação
8. Identifique a
figura de linguagem presente em cada frase a seguir:(Prosopopéia, metáfora,
eufemismo, comparação)
a) O jardim olhava
as crianças sem dizer nada. __________________________
b) Meu pensamento
é um rio subterrâneo. ______________________________
c) Ele enriqueceu por meios ilícitos.
____________________________________
d) O Amor queima como o fogo. _______________________________________
e) O Sol amanheceu triste e escondido._________________________________
f) Você faltou com a verdade. _________________________________________
g) Palmeiras se abraçam fortemente...” (Eduardo
Dusek) ___________________
h) “Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a verte...” ____________________________________
i) “Sou faraó prazer minha mãe Sou faraó passeio
pelo sol”_________________
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