E depois qual o
resultado disso tudo? Aumenta o número de venda de pílulas do dia seguinte,
aumenta o número de venda de medicamentos que combatem a ressaca e também dos
testes de gravidez. É comum ter um aumento de natalidade depois de 9 meses do
carnaval. O governo investe milhões em campanhas para o uso de camisinha,
porém… Para alguns entra por um ouvido e sai pelo outro, afinal a frase
perpetua “Nada vai acontecer comigo”
Ao longo do feriado
de Carnaval, muitas pessoas vão às farmácias em busca de medicamentos que
possam combater os efeitos indesejáveis provocados pelos excessos desta época
do ano, especialmente o de bebida alcoólica. Alguns estabelecimentos chegam a
registrar aumento de até 40% nas vendas de analgésicos, antiácidos e
hepatoprotetores (são medicamentos responsáveis por proteger as células
hepáticas contra agentes tóxicos. Geralmente agem para estabilizar a membrana
do hepatócito (são células encontradas no fígado capazes de sintetizar
proteínas, usadas tanto para exportação como para sua própria manutenção, por
isso torna-se uma das células mais versáteis do organismo.), neutralizar os
radicais livres, impedir a penetração de substâncias tóxicas no hepatócito ou
diminuir a inflamação hepática). O problema é que, mesmo sendo isentos de
prescrição, esses medicamentos podem causar efeitos indesejáveis no organismo.
Estima-se que até 30% das vítimas de intoxicação que se internam em
pronto-socorros tomaram medicamentos sem receita. Um dos riscos da
automedicação durante o Carnaval é a combinação de medicamentos com bebida
alcoólica. Os analgésicos, por exemplo, que são frequentemente utilizados para
o combate à dor de cabeça da ressaca, quando ingeridos com álcool, causam
tonturas, perda de coordenação motora e diminuição dos reflexos
Já o uso do ácido
acetilsalicílico (aas) concomitantemente com álcool pode irritar a mucosa que
reveste o estômago e causar até hemorragia gastrintestinal. Anti-inflamatórios
em geral podem causar danos ao fígado quando ingeridos com bebida alcoólica. A
orientação é que o consumidor peça informações ao farmacêutico do
estabelecimento onde comprar o “kit[1]Carnaval”.
Se beber, não dirija. Use camisinha. E não caia naquela de ” é carnaval, hoje
pode tudo” Fique atento!
ATIVIDADES
1- Qual é a intenção
do texto?
2- Por que o título
do texto é “carnaval é tempo de tudo”?
3- Por que a
indústria farmacêutica lucra mais no período de carnaval?
4- Que medicamentos são os mais consumidos no período carnavalesco?
5- A que riscos o folião está
exposto ao automedicar-se?
6- Por que o uso de
medicamentos sem prescrição ainda é mais perigoso na época de carnaval?
7- Quais são os
efeitos dos medicamentos usados com mais frequência quando misturados ao
álcool?
8- Além do cuidado
com a automedicação que outras orientações o texto faz ao leitor?
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